Neste ano estão sendo negociadas as cláusulas econômicas da convenção coletiva dos empregados em empresas de turismo (foto: Divulgação)
O presidente da FETHESP (Federação dos Empregados em Turismo e Hospitalidade do Estado de São Paulo), Rogério Gomes, se reuniu, no dia 20 de outubro, com dirigentes sindicais do SETETUR (Sindicato da Categoria Profissional dos Empregados e de Trabalhadores em Empresas de Turismo no Estado de São Paulo) e do Sindetur-SP (Sindicato das Empresas de Turismo no Estado de São Paulo) para dar andamento à negociação coletiva 2016 dos empregados em empresas de turismo, que tem data-base em 1º de novembro.
Na ocasião, os representantes dos trabalhadores recusaram a contraproposta patronal apresentada no dia 11 de outubro, que excluía hipótese de aumento real e propunha reajuste escalonado em 3 faixas salariais, sendo 8% para salários de até R$ 5.000,00, 7% para salários entre R$ 5.001,00 e R$ 9.999,00, e 6% para salários acima de R$ 10.000,00. A proposta rejeitada incluía, ainda, pisos salariais de R$ 1.120,00 e R$ 1.250,00, cesta básica de R$ 220,00, vale refeição de R$ 28,50 e prêmio mensal de permanência de R$ 27,21.
A FETHESP e o SETETUR fizeram uma nova proposta, reivindicando reajuste salarial e demais condições econômicas de acordo com o INPC/IBGE acumulado de novembro de 2015 a outubro de 2016, sem a aplicação por faixas escalonadas.
O sindicato patronal solicitou tempo para que seja publicado o índice oficial do mês de outubro de 2016 para fechamento do acumulado do INPC/IBGE, o que foi aceito pelas entidades sindicais profissionais. Uma nova rodada de negociação será agendada entre as partes após a divulgação do percentual pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Participaram da reunião Rogério Gomes e Marilene Rodrigues, da FETHESP; Luiz Vecchia, Marcelo Sanches, Wagner Leite e Sidney Bombarda, do SETETUR; Renata Giannotti, da CVC; José Azevedo, Marciano Freire, Josebel Tambellini e Theodor Kahanevic, do Sindetur-SP.