As centrais sindicais unidas na luta em defesa dos direitos da classe trabalhadora consideram inadmissível que o Governo Federal, por meio de propostas intituladas como “Reforma”, busquem beneficiar grupos de investidores, instituições bancárias e empresários, mesmo que para isso prejudiquem a classe trabalhadora e sociedade como um todo.
Reconhecemos que existem muitos desafios a serem enfrentados para que o Brasil retome o rumo do crescimento econômico, com foco no desenvolvimento social da sua população, mas não é retirando direitos adquiridos pela população que esse objetivo será alcançado.
A população brasileira é o motor que impulsiona, movimenta e alimenta a economia deste País e, ao propor mudanças que atingem diretamente a vida de pessoas que sobrevivem de salário mínimo, endurecendo seu ingresso em programas previdenciários que têm o objetivo de ajudar a classe trabalhadora num momento de perda de emprego ou quando precisa sair da atividade laboral e buscar sua aposentadoria, o Governo está promovendo um desserviço para toda a nação.
É inadmissível a retirada de direitos da classe trabalhadora, que paga altos impostos e depende dos serviços que são oferecidos pelo Estado, como saúde, educação, transporte e segurança.
Desta forma, as propostas apresentadas para reforma da previdenciária e trabalhista são perversas para com a sociedade e, principalmente com a camada mais pobre da população.
RICARDO PATAH, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT)