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Notícias 24/7/2024 15:11:44 » Por Leonardo Lelis (MTB 56291) Atualizado em 24/7/2024 15:18h

Conduzida pelo SindBeneficente, greve dos trabalhadores do Lar Evangélico chega ao terceiro dia

Paralisação continua até que salário de junho e cestas básicas em atraso sejam pagos na totalidade





 

Nesta quarta-feira (24/07), chegou ao terceiro dia a greve dos empregados do Lar Evangélico de Amparo à Velhice, de Santos/SP, conduzida pelo SindBeneficente, em razão do atraso no pagamento de salário, cestas básicas, FGTS e diversos outros direitos trabalhistas.


Desde que a notificação da instauração do estado de greve foi entregue pelo sindicato à instituição e à Prefeitura, no dia 16/07, foram quitados apenas metade do salário de junho e a cesta básica referente a maio. Como não houve o pagamento de todas as verbas em atraso dentro do prazo de 72 horas, estabelecido pela assembleia dos trabalhadores, foi iniciada a paralisação no dia 22 de julho. "Nós vamos continuar com o dissídio de greve, estamos indo ao tribunal para garantir a legalidade do movimento, com embasamento e respaldo na lei, assegurando com isso estabilidade de emprego a todos para que não haja demissões", disse o presidente do SindBeneficente, Rogério Gomes.


Também estão entre as irregularidades denunciadas ao sindicato falta de pagamento de adicional de hora extra nos feriados, falta de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e produtos de limpeza, número insuficiente de funcionários, atraso no pagamento do Vale Transporte nos últimos 3 meses, prática de jornada 12x36 sem autorização do sindicato, acúmulo de funções, ausência de médico e de responsável na unidade aos finais de semana.


O desrespeito com os trabalhadores também prejudica os idosos assistidos, que dependem imensamente dos serviços prestados para viverem. Esse drama vivido pela categoria foi divulgado nesta semana, inclusive, por um dos maiores telejornais da Baixada Santista, o Jornal da TV Tribuna, afiliada da Rede Globo na região.


Unidos e amparados pelo SindBeneficente, os trabalhadores estão determinados em manter o movimento paredista, realizando manifestações diariamente em frente ao Lar Evangélico para demonstrar insatisfação e reivindicar o efetivo pagamento de seus direitos. "Todos os funcionários estão de parabéns por se posicionarem, por terem tido a coragem de estar na porta da entidade em busca de direitos", enalteceu Gomes. "Vamos continuar juntos para construir algo bom não apenas para os trabalhadores, mas para todos, ajudando essa instituição a voltar a ser o que já foi. Temos que lutar também pelo lar, para que tenha condições plenas de empregar e atender", concluiu o dirigente.






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